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Dicas de um Colecionador de Cédulas Estrangeiras |
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Desde 1982 que venho colecionando cédulas estrangeiras. Diante das cédulas estrangeiras, minha coleção de selos ficou em segundo plano. Foi amor à primeira vista. Mesmo a pequenina João Pessoa, onde moro, foi capaz de me presentear com belas descobertas e aquisições de cédulas.
Inicialmente eu era profundamente seletivo, não colocava na coleção cédulas muito usadas ou feias, somente as bonitas. Como sempre gostava de fazer negócios, vez por outra trocava cédulas que, embora não tivesse, não achava interessante colocar na coleção. Até a vez em que troquei em 1984 uma pequena cédula de 50 centavos de Angola de 1921. Esta cédula me foi dada de presente por um amigo do colégio que era do Ceará. Me arrependi e prometi comigo mesmo nunca mais fazer negócio com cédulas ou peças de outras coleções que eu não tivesse na minha coleção. Esta promessa foi muito boa, pois fez com que guardasse tudo e isso se mostrou muito importante no futuro. Por coisas da vida esta mesma cédula me veio de volta em uma coleção que comprei em 2001 no Ceará.
Conto esta história exatamente para mostrar que muitas vezes, aquela cédula feia e usada é exatamente a mais rara e difícil. A curiosidade é que aquelas cédulas usadas que fui guardando na coleção, foram as que mais se valorizaram. É importante termos cédulas flor de estampa(FE), principalmente as atuais, mas as cédulas muito bem conservadas(MBC) e soberbas(S) também devem ser olhadas com cuidado, pois muitas variedades mais escassas de assinatura e datas estão nelas.
É sempre muito importante as trocas e as correspondências. É através delas que você dá o toque pessoal à sua coleção e barateia os custos. As compras devem ser feitas de forma gradual, jamais por impulso. Nada como o tempo, para sermos experts no assunto.
Ainda vemos a venda de plásticos feitos à base de PVC(plástico grosso maleável que solta um tipo de óleo com o tempo, prejudicando as cédulas) para guardar cédulas. Fuja deles!! Use apenas os plásticos feitos com acetato ou poplipropileno, que são menos prejudiciais. As coleções precisam respirar e ver a luz do dia uma vez por mês, ao menos! O catálogo internacional editado pela Krause Publications(EUA), regularmente conhecido por PICK, é imprescindível.
Minha experiência de colecionador me dá condições de afirmar que, embora, à priori, nenhuma coleção possa ser vista como um investimento efetivo e certo, muitas vezes ela se valoriza com o tempo. A aquisição de novas cédulas seria como ações e deveríamos buscar sempre as blue chips, ou seja, aquelas que sempre têm uma procura certa e uma oferta limitada. Nos últimos anos as cédulas que mais se valorizaram foram as da Rainha Elizabeth(principalmente as mais antigas), as das antigas colônias inglesas, francesas e portuguesas, entre outras. É certo que cédulas de valores nominais baixos e baratas jamais se valorizarão no mesmo ritmo das de valores nominais mais altos.
Por fim, continuemos no maravilhoso mundo da notafilia. O dinheiro, nas suas múltiplas formas, sempre foi reverenciado, disputado e , por fim, colecionado. |
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